Cedo emurchece o p'u, débil junco apendoado.
Veloz, leva a torrente o barco já avariado.
O salgueiro a oscilar, indaga com espanto:
"Homem soberbo e vão, por que te apressas tanto?"
Na estrada de Chang-an inúmeros passaram
e, ano após ano, como a relva, se crestaram.
Sempre a esta margem torno e te acho cada vez
mais velho, ó velho bordo, e mais velho me vês.
Liu Chienfu
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