quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pelo infinito.


Pelo infinito errante, sem norte sem roteiro
O que buscas pobre pássaro viageiro?
A terra está distante e o mato nebuloso,
A noite se expande pelo ar saudoso

O que queres? Não deixastes teu ninho na ribeira?
O que buscas pois, pela azulada esfera?
E viestes e cansastes, mas segue seu caminho,
É sina sua, vaguear sozinho?

Voa longe de casa, e vai só, a chorar,
Ah! Também vago longe do lar.
Errantes pelos mares, sem norte sem roteiro,
Como tu, pobre pássaro viageiro.

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