quinta-feira, 11 de abril de 2013

lembrança de um amigo



Alheio a vida e a morte
vago pela madrugada
Não sei o quê me guarda a sorte
Se vou pro Sul, se vou pro Norte
Ou se farei uma parada
Foi nessa gélida paisagem
Fria mórbida e traiçoeira
Que aprendi a ter coragem
Para enfrentar essa viagem
Mesmo que leve a vida inteira
No peito trago a amargura
Não sou resto nem sou nada
É média a minha estrutura
De mente fria e calada
De quem te amou em silêncio.

Nenhum comentário: