sábado, 27 de junho de 2009

Dias difíceis - A infância na rua é cruel.


Nas grandes viagens que faço,

Pelos caminhos de minha memória.

Me perco lá pela infância,

Triste lembrança que tenho,

De minha vida outrora.

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Em pranto ergo minha vós,

aquele que nos céus está.

Tire de mim a amargura,

de ver pequeninos chorar.

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Impiedoso mundo dos grandes,

que aos pequeninos esmaga.

trazendo pseudo justiça,

que os olhos do justos alaga.

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A fome cruel aliada,

do frio do medo e da dor.

Com a morbidez afagava,

Aos que tranqüilo acordava,

Para mais um dia de horror.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Escrevi na madrugada em que vi pela tv o Tsunami



Dor e confusão no nascer do sol



Ah!Essa vida,tudo o que nos cabe
Sonhar viver, como se me bastasse
Acaso tenho que me baste; a vida?
Ondas perdidas, derramam sobre nós
Sua fúria incontida num mar de devassidão.
Um grito um choro e o mundo se cala
Calou contigo a nossa dor compaixão?

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Num anelo, num suplicio,
um pedido de perdão.
Onde nasce oh, rancorosa solidão
Que nos cala com o nascer do sol
Onda brava, varre tudo, o que sobra é confusão.
Nasce a dor, num só momento
Nasce a morte em turbilhão.

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Olha para mim, me abraça!
Divida comigo essa dor,
Pois como você,sou vidraça
Trilhando os caminhos do amor
Em meio a tanta desgraça
Em meio a tanto horror.

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Um pálio de luz num relâmpago
Tempestade de desejo,
tempestade de paixão
Moram comigo, segredos
dos mais belos devaneios,
torpes, loucos,solidão...

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Como a brisa mórbida,
que Trazida pelo vento,
nos lambe a face,
num enlace movimento,
um embarace,
desafeto desalento,
desce um amargor forte,
traiçoeiramente lento.

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Humilde homenagem as mulheres que perderam suas vidas e famílias no tsunami.


Geraldo M. Macedo

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Querer algém, é sonhar com o impossível.

Busquei seu rosto.

Busquei seu rosto em meio a tantos
e não a vi ... ...minha semana não
será boa, só verei escuridão, pior pra
mim... ...quando o fim se apresenta e
a vida se ausenta, qualquer coisa que
acalenta se resume num sorriso e solidão
estou indo pra bem longe daqui,
estou fugindo sim,
não tenho armas pra lutar, só o que tenho é coração.
Ingrato, se encanta com seu canto, melodiosa voz
um dia luz noutro solidão e pranto;
Pertences a quem? Farás o bem a um?
Farás o bem a quantos?
Não estarei aqui pra saber
mas vou chorar em meu canto
em minha memória, uma estrela
brilha em tua face resplandecente,
como que por encanto.
Não sou nada, eu sou o pó, sou por enquanto.