Esse blog foi idealizado com o intuito de mostrar as pessoas e amigos, coisa que escrevo, sem a pretensão de ser poeta ou escritor, apenas mostro meus sentimentos em palavras não me preocupando com métrica nem estética literária, faço apenas por prazer e por uma necessidade que não consigo explicar.
licença
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Subjuntivo subjetivo.
Quando se sofre uma grande desilusão
Temos vontade de morrer
E acho que a gente morre...
...um pouco de fato
Morre aos pedaços
Quando se acha um fio de esperança
A vida renasce cresce
Como a florada no campo...
...emurchece e num relâmpago
O sorriso desvanece
Quando se pensa na razão de nossas vidas
Se questiona a existência
Nesse impasse inconsciente...
...entre o riso e a amargura
Se desfaz a esperança
Quando se enfrenta a vida crua
Sem mentiras aparentes
Somos sempre desprezados...
...como loucos desvairados
Morremos a cada instante
Geraldo Miranda de Macedo
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Efemero
somos efemeros e não aceitamos; efemero é o outro
dizemos que isso ou aquilo é passageiro
quando nós é que somos efemeros como um sopro
passamos e nem mesmo vemos, somos pó
e dizemos que isso ou aquilo é efemero, não nos vemos
a cada dia somos menos, somos pouco a pouco menos
extinguimos na efemeridade de uma existência rota
na hora de viver, morremos. Na hora de morrer vivemos
somos um emaranhado de tristeza, sorrisos e lagrimas
dentro de um pedaço do tempo, na grandeza das horas
na imensidão do vazio dos dias, existimos por um instante
extinguimos.
Geraldo M Macedo
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Homenagem aos Professores & Minhas desculpas!
Sim tenho que me desculpar com todos meu amigos e leitores tanto os assíduos como os ocasionais, eu me propus a escrever esse blog e parei de fazer em função de complicações de ordem pessoal, meu filho mais velho se internou em uma clínica de recuperação e isso me abalou profundamente, sempre tive boa comunicação com meu filho e mesmo assim não fui capaz de incutir em sua mente o perigo e o dano nocivo que traz o uso de drogas! Mas assim como ele estou retomando, me dando uma nova chance, renascendo e peço que me desculpem pela fraqueza e pela ausência.
Amanhã será o dia do professor, esse importante formador de profissionais de nossa sociedade, todo o meu respeito e admiração a vocês que heroicamente fazem do hoje um dia melhor sem receber o reconhecimento financeiro e académico, meus sinceros votos de uma nobre luta pelo amanhã e de realizações pessoais com abundância de alegria, saúde e fé.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
De minha amada filha
Linda como uma flor no corpo
sincera como uma criança
e inocente como o vento
e, a vida é o meu sonho
e a flor nascendo
a grama crescendo
as rosas florescendo
a noite acabando
e tudo se começa de novo
a flor nasce
a grama cresce
as rosas florescem
e todos se esquecem
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Pequenos versos de minha filha 3
Pequenos versos de minha filha 2
Pequenos versos de minha filha
domingo, 16 de agosto de 2009
Sou sempre só
Eu sempre estive só;
Eu viajo no mundo
Com a idéia de ser alguém;
Mas eu sempre estive só.
Na multidão a solidão é mais
intensa , é mais cruel
Na multidão a solidão é menos
tensa, é como um véu.
Viver só é uma sina,
Não sei bem como termina
Nem sei ao certo se o
inicio já se fez
sou só; sempre só,
vez após vez
Geraldo M Macedo
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O silêncio
Recebi um e-mail falando da necessidade do silêncio em uma relação, sinceramente me preocupei muitíssimo. O silêncio tem sua hora e sua necessidade mas numa relação entre duas pessoas que se amam a comunicação é deveras de importância maior, na mensagem o orador alega que como os lobos o melhor é manter-se em silêncio e o compara a uma galinha, isso é para mim uma falácia pois não há comparação entre o comportamento de lobos e de galinhas, mas da maneira com que se coloca faz com que pessoas queiram se parecer com lobos. O ser humano é incomparavel em sua linguagem corporal e vocalmente capaz de coisas muito além de um relacionamento baseado em hierarquia, somente um estudioso do comportamento animal saberia o quanto essa comparação está a quem de satisfazer os desejos tão complexos quanto os nossos. Silenciar está mais próximo para mim de acovardar-se, omitir-se, entrincheirar-se, roubar o direito que o outro tem de ouvir.
Nesse e-mail o orador compara uma pessoa que se cala com uma que vocifera, como se o oposto de silenciar fosse vociferar, podemos dar respostas a todas as perguntas de forma amorosa, nada nos impede de sermos amáveis e ao mesmo tempo que respeitamos o direito a verdade que todos deveriam ter, sem hipocrisia sem, subterfúgios sem dissimulações sórdidas.
domingo, 19 de julho de 2009
Simplicidade parte 2.
A história? É só o passado o que nela se lê!
E ha profeta que o nó do futuro desfaça?
Falemos do presente, em que a vida se passa,
sem responder ao "De Onde", ao "Para Onde"
A simplicidade!
Cedo emurchece o p'u, débil junco apendoado.
Veloz, leva a torrente o barco já avariado.
O salgueiro a oscilar, indaga com espanto:
"Homem soberbo e vão, por que te apressas tanto?"
Na estrada de Chang-an inúmeros passaram
e, ano após ano, como a relva, se crestaram.
Sempre a esta margem torno e te acho cada vez
mais velho, ó velho bordo, e mais velho me vês.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Um pouco do que sou.
Pelo infinito errante
sem norte sem roteiro
O que buscas pobre pássaro viajeiro?
O terra está distante
e o mato nebuloso
a note se expando pelo ar saudoso.
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O que queres?
Não deixastes teu ninho na ribeira?
O que buscas pois, pela azulada esfera?
E viestes e cansastes,
mas, segue seu caminho.
É sina tua vaguear sozinho?
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Voa longe de casa...
...e vai só a chorar. Ah,
também vago longe do lar.
Errante pelos mares, sem norte sem roteiro.
Como tu pobre pássaro viajeiro.
sábado, 27 de junho de 2009
Dias difíceis - A infância na rua é cruel.
Nas grandes viagens que faço,
Pelos caminhos de minha memória.
Me perco lá pela infância,
Triste lembrança que tenho,
De minha vida outrora.
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Em pranto ergo minha vós,
aquele que nos céus está.
Tire de mim a amargura,
de ver pequeninos chorar.
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Impiedoso mundo dos grandes,
que aos pequeninos esmaga.
trazendo pseudo justiça,
que os olhos do justos alaga.
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A fome cruel aliada,
do frio do medo e da dor.
Com a morbidez afagava,
Aos que tranqüilo acordava,
Para mais um dia de horror.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
Escrevi na madrugada em que vi pela tv o Tsunami
Dor e confusão no nascer do sol
Ah!Essa vida,tudo o que nos cabe
Sonhar viver, como se me bastasse
Acaso tenho que me baste; a vida?
Ondas perdidas, derramam sobre nós
Sua fúria incontida num mar de devassidão.
Um grito um choro e o mundo se cala
Calou contigo a nossa dor compaixão?
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Num anelo, num suplicio,
um pedido de perdão.
Onde nasce oh, rancorosa solidão
Que nos cala com o nascer do sol
Onda brava, varre tudo, o que sobra é confusão.
Nasce a dor, num só momento
Nasce a morte em turbilhão.
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Olha para mim, me abraça!
Divida comigo essa dor,
Pois como você,sou vidraça
Trilhando os caminhos do amor
Em meio a tanta desgraça
Em meio a tanto horror.
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Um pálio de luz num relâmpago
Tempestade de desejo,
tempestade de paixão
Moram comigo, segredos
dos mais belos devaneios,
torpes, loucos,solidão...
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Como a brisa mórbida,
que Trazida pelo vento,
nos lambe a face,
num enlace movimento,
um embarace,
desafeto desalento,
desce um amargor forte,
traiçoeiramente lento.
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Humilde homenagem as mulheres que perderam suas vidas e famílias no tsunami.
Geraldo M. Macedo
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Querer algém, é sonhar com o impossível.
e não a vi ... ...minha semana não
será boa, só verei escuridão, pior pra
mim... ...quando o fim se apresenta e
a vida se ausenta, qualquer coisa que
acalenta se resume num sorriso e solidão
estou indo pra bem longe daqui,
estou fugindo sim,
não tenho armas pra lutar, só o que tenho é coração.
Ingrato, se encanta com seu canto, melodiosa voz
um dia luz noutro solidão e pranto;
Pertences a quem? Farás o bem a um?
Farás o bem a quantos?
Não estarei aqui pra saber
mas vou chorar em meu canto
em minha memória, uma estrela
brilha em tua face resplandecente,
como que por encanto.
Não sou nada, eu sou o pó, sou por enquanto.